Há duas técnicas para que o jeitão antigo do seu azulejo ganhe cara nova ou até suma. Na primeira delas, mais simples, a aplicação da tinta cobre as cores do desenho original, mas mantém visíveis os relevos tanto dos revestimentos quanto dos rejuntes.
A primeira opção é pintar o azulejo, como já falamos em outro post
A outra opção, mais complexa, elimina de vez qualquer vestígio de cerâmica, deixando a parede lisinha, com jeito de alvenaria convencional. Em ambos os casos, um item merece total atenção: “A tinta correta é fundamental”, avalia o arquiteto Ricardo Miura, sócio de Carla Yasuda.
Saiba como deixar a parede lisa, sem vestígios das peças cerâmicas.
O resultado fica assim:
1. Com água e detergente neutro, limpe a superfície até eliminar a sujeira, a gordura e o mofo das cerâmicas e dos rejuntes.
2. Aguarde a secagem por 24 horas.
3. Para cobrir os relevos das peças e os rejuntes, aplique uma camada de massa acrílica (massa corrida não adere a essa superfície). Espere secar (entre 24 e 48 h, de acordo com o clima).
4. Depois de seco, é provável que o espaço do rejunte contraia. Se acontecer, aplique mais massa acrílica para nivelar.
5. Use lixa fina para fazer os ajustes finais. Um pano seco retira o pó.
6. Prepare a tinta (em locais secos, pode ser a acrílica, mais barata, já que vai sobre a massa) seguindo as recomendações do fabricante.
7. Dê a primeira demão e aguarde a secagem completa (o tempo exigido é indicado na embalagem do produto).
8. Aplique a segunda demão.
No Blog Coisas da Léia, você encontra o passo à passo desta aplicação com imagens!!
Pena que o pintor dela é do Sul... muito longe!! rs...
Veja o Antes e Depois da cozinha da Léia
Antes |
Depois |
No Blog da Coral, você encontra mais algumas explicações e tipo de produto utilizado..
Atenção em alguns detalhes:
Atenção ao estado dos azulejos..
Para que a solução funcione bem, as peças cerâmicas devem estar inteiras, assim como os rejuntes, e firmes na parede. Caso contrário, a tinta não se fixará adequadamente e o trabalho poderá se perder. Até o início dos anos 2000, era raro encontrar produtos específicos a esse fim. A solução consistia em improvisar com a cara tinta automotiva. “Usei esse truque para pintar os azulejos da cozinha e adorei o resultado. Ficou bonito e fácil de limpar”, fala a empresária Luciana Fuoco, de São Paulo. Hoje, o mercado dá conta de atender à demanda e apresenta opções elaboradas, como a tinta epóxi bicomponente (que se mistura a um catalisador e exige pausa de 20 minutos até estar pronta para o uso).
Atenção à mão de obra...
Ela oferece grande resistência, mas tem odor forte e tendência ao amarelamento nas cores claras. “Conte com mão de obra especializada, pois esse tipo é o mais complexo de lidar”, afirma Arthur Moraes Filho, gerente de desenvolvimento de produtos da Lukscolor. As epóxi monocomponentes são mais simples – com baixo odor e variedade de tons. Acrílicas mais resistentes se fixam bem em paredes de locais não sujeitos à umidade. “O mais importante é seguir à risca as indicações do fabricante. Elas servem para que a tinta cumpra sua função da melhor forma”, orienta Eginaldo Frazão, gerente de produtos da Sherwin-Williams.
Atenção com as marcas...
O odor forte da tinta atrapalhou a rotina da pedagoga paulista Maria Helena Fuoco, mãe de Luciana. “Copiei a ideia da minha filha, mas tive problemas com uma tinta epóxi de má qualidade. Precisei retirar tudo e investir em outro produto, o que deu muito trabalho”, lembra. Ainda assim, ela viu vantagens na pintura depois de uma reforma na hidráulica do apartamento que quebrou algumas cerâmicas. “Não precisei ir a cemitérios de azulejos procurar peças idênticas às originais. Comprei algumas da mesma medida e cobri tudo com tinta”, detalha.
Indicação de alguns produtos:
Epóxi Catalisável, da Lukscolor Oferece dois tipos de catalisador – o amida, para locais secos, e o amina, indicado para ambientes sujeitos à umidade. o kit epóxi só é vendido completo, com galão de 3,6 litros da tinta, catalisador e diluente. preço médio do conjunto: R$ 167.
Novacor Azulejo, da Sherwim-Williams À base de água, é monocomponente. Sai por R$ 129 na cor branca (galão de 3,6 litros).
Sayerdur Acqua, da Renner Sayerlack À base de água, é monocomponente. Preço sugerido pelo fabricante: a partir de R$ 160 o galão de 3,6 litros na cor branca.
Suvinil Epóxi Tinta bicomponente, tem as duas partes vendidas separadamente. o galão na cor branca (3,6 litros) vale R$ 130 e o catalisador (0,9 litro), R$ 32, na Tintas MC.
Wandepoxy, da Coral Epóxi bicomponente, vende separadamente a tinta (2,7 litros) e o catalisador (0,9 litro). Na cor branca, valem R$ 100 e R$ 25, respectivamente, na loja Império das Tintas.
Cuide bem As tintas para azulejo criam um filme que protege e dá cor às peças. Depois de secas, são bastante resistentes – tanto que podem ser limpas com água e sabão neutro, sem o risco de descascar ou descolorir, desde que se evitem materiais abrasivos como esponjas rígidas, escovas grossas e palha de aço.
Fonte: Casa.com
Espero que tenham gostado e, se fizerem a reforma, quero ver fotos com o resultado, ok?
beijos
Ótimo trabalho,nós da GPM Pinturas também realizamos esse tipo de trabalho, quer saber mais acesse o link abaixo:
ResponderExcluirhttp://www.gpm-pinturas.com/
posso fzr o mesmo trabalho em cima de azulejo pintado com epóxi ?
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